sexta-feira, 24 de abril de 2015

Autoestima

Autoestima

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Este artigo ou secção contém uma ou mais fontes no fim do texto, mas nenhuma é citada no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (desde abril de 2012)
Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes, inserindo-as no corpo do texto quando necessário.
Portal A Wikipédia possui o
Portal de Psicologia
Em psicologia, autoestima inclui uma avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau (Sedikides & Gregg, 2003).
A autoestima envolve tanto crenças autossignificantes (por exemplo, "Eu sou competente/incompetente", "Eu sou benquisto/malquisto") e emoções autossignificantes associadas (por exemplo, triunfo/desespero, orgulho/vergonha). Também encontra expressão no comportamento (por exemplo, assertividade/temeridade, confiança/cautela). Em acréscimo, a autoestima pode ser construída como uma característica permanente de personalidade (traço de autoestima) ou como uma condição psicológica temporária (estado de autoestima). Finalmente, a autoestima pode ser específica de uma dimensão particular (por exemplo, "Acredito que sou um bom escritor e estou muito orgulhoso disso") ou de extensão global (por exemplo, "Acredito que sou uma boa pessoa, e sinto-me orgulhoso quanto a mim no geral").

Índice


Relação entre os termos autoestima, autoconfiança, autoaceitação e autoimagem

Se define como William James (1892) o "si mesmo" como o conhecimento que o indivíduo tem de si próprio, pode-se dividir esse conhecimento em dois componentes distintos: um descritivo, chamado autoimagem, e outro valorativo, que se designa autoestima. Outros dois termos são muitas vezes usados como sinônimos de autoestima: autoconfiança e autoaceitação. Uma análise mais aprofundada desses termos indicam uma sutil diferença de uso: Autoconfiança refere-se quase sempre à competência pessoal e é definida por Potreck-Rose e Jacob (2006) como a convicção que uma pessoa tem, de ser capaz de fazer ou realizar alguma coisa, enquanto autoestima é um termo mais amplo, incluindo por exemplo conceitos sobre as próprias qualidades, etc. Autoaceitação, por outro lado, é um termo ligado ao conceito de "aceitação incondicional" da abordagem centrada na pessoa de Carl Rogers e indica uma aceitação profunda de si mesmo, das próprias fraquezas e erros (Potreck-Rose & Jacob, 2006). A autoestima, a autoconfiança e a autoaceitação tendem a estar intimamente ligadas e se influenciam mutuamente. O significado prático dessa inter-relação será tratado mais abaixo (ver abaixo "Psicoterapia para baixa autoestima").

Medição

Para os fins de pesquisa empírica, a autoestima é tipicamente avaliada por um questionário de autoavaliação que produz um resultado quantitativo. A validade e confiabilidade do questionário são estabelecidos antes do uso.

Autoestima, graus e relacionamentos

De fins dos anos 1960 até o início dos anos 1990, foi assumido como questão de fato que a autoestima de um estudante era um fator crítico nas qualificações obtidas na escola, em seus relacionamentos com os colegas e em seus sucessos posteriores na vida. Sendo este o caso, muitos grupos norte-americanos criaram programas para incrementar a autoestima dos estudantes, assumindo que as qualificações melhorariam, os conflitos decresceriam, e que isto levaria a um mundo mais feliz e bem-sucedido. Até os anos 1990, pouca pesquisa revisada e controlada sobre esse tópico foi feita.
O conceito de automelhoria vivenciou mudanças dramáticas desde 1911, quando Ambrose Bierce definiu zombeteiramente a autoestima como "uma avaliação errônea". Bom e mau caráter são conhecidos agora como "diferenças de personalidade". Os direitos têm substituído responsabilidades. A pesquisa sobre egocentrismo e etnocentrismo que municiou a discussão do crescimento e desenvolvimento humano em meados do século XX é ignorada; com efeito, os próprios termos são considerados politicamente incorretos. Uma revolução teve lugar no vocabulário do self. Palavras que implicam confiabilidade ou responsabilidade – autocrítica, abnegação, autodisciplina, autocontrole, modéstia, autodomínio, autocensura e autossacrifício – não estão mais em uso. A linguagem mais favorecida é aquela que exalta o indivíduo: autoexpressão, autoafirmação, autoindulgência, autorrealização, autoaprovação, autoaceitação, egoísmo e a onipresente autoestima (Ruggiero, 2000).
A pesquisa revisada empreendida desde então não tem validado as suposições anteriores. Pesquisas recentes indicam que inflar a autoestima dos estudantes por si mesma não tem efeito positivo sobre a qualificação dos mesmos. Um estudo demonstrou que o efeito pode ser justamente o contrário (Baumeister, 2005). Autoestima elevada se correlaciona com a felicidade autorrelatada. Todavia, não é claro se uma leva necessariamente à outra (Baumeister, 2004). Assim é relacionado os graus e relacionamento e autoestima.

Qualidade e nível da autoestima

O nível e a qualidade da autoestima, embora correlacionados, não são sinônimos. A autoestima pode ser elevada, mas frágil (por exemplo, narcisismo) e baixa, porém segura (por exemplo, humildade). Todavia, a qualidade da autoestima pode ser indiretamente avaliada de várias formas: (I) em termos de sua constância através do tempo (estabilidade), (II) em termos de sua independência ao se apresentarem condições particulares (não contingência), e (III) em termos de quão entranhada ela esteja num nível psicológico básico (inquestionabilidade ou automaticidade).

Bullying, violência e assassinato

Alguns resultados em estudos recentes focam que bullying, violência e autoestima estão interligados. Costumava-se presumir que os bullies agiam violentamente em relação aos outros porque sofriam de baixa autoestima (embora nenhum estudo controlado fosse oferecido para dar suporte a esta posição).
Estas teorias sugerem que a teoria da baixa autoestima está errada. Mas nenhuma envolve o que os psicólogos sociais consideram como a forma mais convincente de evidência: experimentos de laboratório controlados. Quando conduzimos nossa revisão inicial da literatura, não descobrimos nenhum estudo de laboratório que provasse o elo entre autoestima e agressão (Baumeister, 2001).
Em contraste com velhas crenças, pesquisas recentes indicam que os bullies agem do jeito que agem porque sofrem de uma injustificada autoestima "elevada".
Criminosos violentos frequentemente se descrevem como superiores aos outros - em especial, como pessoas de elite, que merecem tratamento preferencial. Muitos assassinatos e ataques são cometidos em resposta a golpes contra a autoestima, tais como insultos e humilhação. Para ser mais preciso, muitos perpetradores vivem em ambientes onde insultos são muito mais ameaçadores do que a opinião que têm de si mesmos. Estima e respeito estão ligados ao status na hierarquia social, e desonrar alguém pode ter consequências tangíveis e mesmo acarretar risco de perder a vida.
A mesma conclusão emergiu dos estudos de outra categoria de pessoas violentas. É relatado que membros de gangues de rua possuem opiniões favoráveis sobre si mesmos e recorrem à violência quando estas avaliações são contestadas. Bullies de playground consideram-se superiores às outras crianças; baixa autoestima é encontrada entre as vítimas dos bullies, não entre os próprios bullies. Grupos violentos têm um sistema de crenças público, que enfatizam sua superioridade sobre os demais (Baumeister, 2001).

Autoestima e motivação econômica

Adam Smith discute o individualismo como uma motivação econômica; esta ideia também está presente nos trabalhos de Nathaniel Branden.

Psicoterapia para baixa autoestima

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Advertência: A Wikipédia não é consultório médico nem farmácia.
Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde.
As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento.
F. Potreck-Rose e G. Jacob (2006) propõem uma abordagem psicoterapêutica para baixa autoestima baseada no que elas chamam de "os quatro pilares da autoestima":
1. Autoaceitação: uma postura positiva com relação a si mesmo como pessoa. Inclui elementos como estar satisfeito e de acordo consigo mesmo, respeito a si próprio, ser "um consigo mesmo" e se sentir em casa no próprio corpo;
2. Autoconfiança: uma postura positiva com relação às próprias capacidades e desempenho. Inclui as convicções de saber e conseguir fazer alguma coisa, de fazê-lo bem, de conseguir alcançar alguma coisa, de suportar as dificuldades e de poder prescindir de algo;
3. Competência social: é a experiência de ser capaz de fazer contatos. Inclui saber lidar com outras pessoas, sentir-se capaz de lidar com situações difíceis, ter reações flexíveis, conseguir sentir a ressonância social dos próprios atos, saber regular a distância-proximidade com outras pessoas;
4. Rede social: estar ligado em uma rede de relacionamentos positivos. Inclui uma relação satisfatória com o parceiro e com a família, ter amigos, poder contar com eles e estar à disposição deles, ser importante para outras pessoas.
Os dois primeiros pilares representam a dimensão intrapessoal da autoestima, os dois outros sua dimensão interpessoal. O tratamento consiste em diferentes exercícios que têm por fim capacitar a pessoa a realizar cada um desses passos dos diferentes pilares. Mas antes de se começar o trabalho no primeiro pilar há um trabalho preparatório dedicado à formação do amor-próprio ou cuidado consigo mesmo (al. Selbstzuwendung), que se desenvolve em três passos: (i) tornar-se atento e consciente das próprias emoções, sentimentos, sensações, necessidades corporais e psíquicas, (ii) relacionar-se respeitosa e amorosamente consigo mesmo e (iii) cuidar de si. Os exercícios incluem técnicas de relaxamento, técnicas para lidar com o crítico interno e de se tornar consciente das partes positivas de si, e muitas técnicas de reestruturação cognitiva e de autorreforço, típicas da terapia cognitivo-comportamental.

Referências

  • Baumeister, Roy F. (2001). "Violent Pride", Scientific American, 284, No. 4, pp. 96–101.
  • Baumeister, Roy F., Campbell, Jennifer D., Krueger, Joachim I. & Vohs, Kathleen D. (2003). "Does High Self-Esteem Cause Better Performance, Interpersonal Success, Happiness, or Healthier Lifestyles?". Psychological Science in the Public Interest, 4 (1), pp. 1–44.
  • Baumeister, Roy F., Campbell, Jennifer D., Krueger, Joachim I. & Vohs, Kathleen D. (2005). "Exploding the Self-Esteem Myth". Scientific American.
  • Lerner, Barbara (1985) "Self-Esteem and Excellence: The Choice and the Paradox". American Educator.
  • Mecca, Andrew M., Smelser, Neil J. & Vasconcellos, John (Eds.) (1989). The Social Importance of Self-esteem. University of California Press.
  • Peixe, Ricardo (2009) "Confiança GT 2.0: Poder Natural em 15 Dias".
  • Potreck-Rose, Friederike & Jacob, Gitta (2006). Selbstzuwendung, Selbstvertrauen, Selbstakzeptanz - Psychoterapeutische Interventionen zum Aufbau von Selbstwertgefühl. Stuttgart: Clett-Kota. ISBN 3-608-89016-5
  • Ruggiero, Vincent R. (2000). "Bad Attitude: Confronting the Views That Hinder Student's Learning". American Educator.
  • Sedikides, C., & Gregg. A. P. (2003). "Portraits of the self." Em M. A. Hogg & J. Cooper (Eds.), Sage handbook of social psychology (pp. 110-138). Londres: Sage Publications.

Ver também



Auto-estima

Autoestima

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Este artigo ou secção contém uma ou mais fontes no fim do texto, mas nenhuma é citada no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (desde abril de 2012)
Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes, inserindo-as no corpo do texto quando necessário.
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Em psicologia, autoestima inclui uma avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau (Sedikides & Gregg, 2003).
A autoestima envolve tanto crenças autossignificantes (por exemplo, "Eu sou competente/incompetente", "Eu sou benquisto/malquisto") e emoções autossignificantes associadas (por exemplo, triunfo/desespero, orgulho/vergonha). Também encontra expressão no comportamento (por exemplo, assertividade/temeridade, confiança/cautela). Em acréscimo, a autoestima pode ser construída como uma característica permanente de personalidade (traço de autoestima) ou como uma condição psicológica temporária (estado de autoestima). Finalmente, a autoestima pode ser específica de uma dimensão particular (por exemplo, "Acredito que sou um bom escritor e estou muito orgulhoso disso") ou de extensão global (por exemplo, "Acredito que sou uma boa pessoa, e sinto-me orgulhoso quanto a mim no geral").

Índice


Relação entre os termos autoestima, autoconfiança, autoaceitação e autoimagem

Se define como William James (1892) o "si mesmo" como o conhecimento que o indivíduo tem de si próprio, pode-se dividir esse conhecimento em dois componentes distintos: um descritivo, chamado autoimagem, e outro valorativo, que se designa autoestima. Outros dois termos são muitas vezes usados como sinônimos de autoestima: autoconfiança e autoaceitação. Uma análise mais aprofundada desses termos indicam uma sutil diferença de uso: Autoconfiança refere-se quase sempre à competência pessoal e é definida por Potreck-Rose e Jacob (2006) como a convicção que uma pessoa tem, de ser capaz de fazer ou realizar alguma coisa, enquanto autoestima é um termo mais amplo, incluindo por exemplo conceitos sobre as próprias qualidades, etc. Autoaceitação, por outro lado, é um termo ligado ao conceito de "aceitação incondicional" da abordagem centrada na pessoa de Carl Rogers e indica uma aceitação profunda de si mesmo, das próprias fraquezas e erros (Potreck-Rose & Jacob, 2006). A autoestima, a autoconfiança e a autoaceitação tendem a estar intimamente ligadas e se influenciam mutuamente. O significado prático dessa inter-relação será tratado mais abaixo (ver abaixo "Psicoterapia para baixa autoestima").

Medição

Para os fins de pesquisa empírica, a autoestima é tipicamente avaliada por um questionário de autoavaliação que produz um resultado quantitativo. A validade e confiabilidade do questionário são estabelecidos antes do uso.

Autoestima, graus e relacionamentos

De fins dos anos 1960 até o início dos anos 1990, foi assumido como questão de fato que a autoestima de um estudante era um fator crítico nas qualificações obtidas na escola, em seus relacionamentos com os colegas e em seus sucessos posteriores na vida. Sendo este o caso, muitos grupos norte-americanos criaram programas para incrementar a autoestima dos estudantes, assumindo que as qualificações melhorariam, os conflitos decresceriam, e que isto levaria a um mundo mais feliz e bem-sucedido. Até os anos 1990, pouca pesquisa revisada e controlada sobre esse tópico foi feita.
O conceito de automelhoria vivenciou mudanças dramáticas desde 1911, quando Ambrose Bierce definiu zombeteiramente a autoestima como "uma avaliação errônea". Bom e mau caráter são conhecidos agora como "diferenças de personalidade". Os direitos têm substituído responsabilidades. A pesquisa sobre egocentrismo e etnocentrismo que municiou a discussão do crescimento e desenvolvimento humano em meados do século XX é ignorada; com efeito, os próprios termos são considerados politicamente incorretos. Uma revolução teve lugar no vocabulário do self. Palavras que implicam confiabilidade ou responsabilidade – autocrítica, abnegação, autodisciplina, autocontrole, modéstia, autodomínio, autocensura e autossacrifício – não estão mais em uso. A linguagem mais favorecida é aquela que exalta o indivíduo: autoexpressão, autoafirmação, autoindulgência, autorrealização, autoaprovação, autoaceitação, egoísmo e a onipresente autoestima (Ruggiero, 2000).
A pesquisa revisada empreendida desde então não tem validado as suposições anteriores. Pesquisas recentes indicam que inflar a autoestima dos estudantes por si mesma não tem efeito positivo sobre a qualificação dos mesmos. Um estudo demonstrou que o efeito pode ser justamente o contrário (Baumeister, 2005). Autoestima elevada se correlaciona com a felicidade autorrelatada. Todavia, não é claro se uma leva necessariamente à outra (Baumeister, 2004). Assim é relacionado os graus e relacionamento e autoestima.

Qualidade e nível da autoestima

O nível e a qualidade da autoestima, embora correlacionados, não são sinônimos. A autoestima pode ser elevada, mas frágil (por exemplo, narcisismo) e baixa, porém segura (por exemplo, humildade). Todavia, a qualidade da autoestima pode ser indiretamente avaliada de várias formas: (I) em termos de sua constância através do tempo (estabilidade), (II) em termos de sua independência ao se apresentarem condições particulares (não contingência), e (III) em termos de quão entranhada ela esteja num nível psicológico básico (inquestionabilidade ou automaticidade).

Bullying, violência e assassinato

Alguns resultados em estudos recentes focam que bullying, violência e autoestima estão interligados. Costumava-se presumir que os bullies agiam violentamente em relação aos outros porque sofriam de baixa autoestima (embora nenhum estudo controlado fosse oferecido para dar suporte a esta posição).
Estas teorias sugerem que a teoria da baixa autoestima está errada. Mas nenhuma envolve o que os psicólogos sociais consideram como a forma mais convincente de evidência: experimentos de laboratório controlados. Quando conduzimos nossa revisão inicial da literatura, não descobrimos nenhum estudo de laboratório que provasse o elo entre autoestima e agressão (Baumeister, 2001).
Em contraste com velhas crenças, pesquisas recentes indicam que os bullies agem do jeito que agem porque sofrem de uma injustificada autoestima "elevada".
Criminosos violentos frequentemente se descrevem como superiores aos outros - em especial, como pessoas de elite, que merecem tratamento preferencial. Muitos assassinatos e ataques são cometidos em resposta a golpes contra a autoestima, tais como insultos e humilhação. Para ser mais preciso, muitos perpetradores vivem em ambientes onde insultos são muito mais ameaçadores do que a opinião que têm de si mesmos. Estima e respeito estão ligados ao status na hierarquia social, e desonrar alguém pode ter consequências tangíveis e mesmo acarretar risco de perder a vida.
A mesma conclusão emergiu dos estudos de outra categoria de pessoas violentas. É relatado que membros de gangues de rua possuem opiniões favoráveis sobre si mesmos e recorrem à violência quando estas avaliações são contestadas. Bullies de playground consideram-se superiores às outras crianças; baixa autoestima é encontrada entre as vítimas dos bullies, não entre os próprios bullies. Grupos violentos têm um sistema de crenças público, que enfatizam sua superioridade sobre os demais (Baumeister, 2001).

Autoestima e motivação econômica

Adam Smith discute o individualismo como uma motivação econômica; esta ideia também está presente nos trabalhos de Nathaniel Branden.

Psicoterapia para baixa autoestima

Star of life caution.svg
Advertência: A Wikipédia não é consultório médico nem farmácia.
Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde.
As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento.
F. Potreck-Rose e G. Jacob (2006) propõem uma abordagem psicoterapêutica para baixa autoestima baseada no que elas chamam de "os quatro pilares da autoestima":
1. Autoaceitação: uma postura positiva com relação a si mesmo como pessoa. Inclui elementos como estar satisfeito e de acordo consigo mesmo, respeito a si próprio, ser "um consigo mesmo" e se sentir em casa no próprio corpo;
2. Autoconfiança: uma postura positiva com relação às próprias capacidades e desempenho. Inclui as convicções de saber e conseguir fazer alguma coisa, de fazê-lo bem, de conseguir alcançar alguma coisa, de suportar as dificuldades e de poder prescindir de algo;
3. Competência social: é a experiência de ser capaz de fazer contatos. Inclui saber lidar com outras pessoas, sentir-se capaz de lidar com situações difíceis, ter reações flexíveis, conseguir sentir a ressonância social dos próprios atos, saber regular a distância-proximidade com outras pessoas;
4. Rede social: estar ligado em uma rede de relacionamentos positivos. Inclui uma relação satisfatória com o parceiro e com a família, ter amigos, poder contar com eles e estar à disposição deles, ser importante para outras pessoas.
Os dois primeiros pilares representam a dimensão intrapessoal da autoestima, os dois outros sua dimensão interpessoal. O tratamento consiste em diferentes exercícios que têm por fim capacitar a pessoa a realizar cada um desses passos dos diferentes pilares. Mas antes de se começar o trabalho no primeiro pilar há um trabalho preparatório dedicado à formação do amor-próprio ou cuidado consigo mesmo (al. Selbstzuwendung), que se desenvolve em três passos: (i) tornar-se atento e consciente das próprias emoções, sentimentos, sensações, necessidades corporais e psíquicas, (ii) relacionar-se respeitosa e amorosamente consigo mesmo e (iii) cuidar de si. Os exercícios incluem técnicas de relaxamento, técnicas para lidar com o crítico interno e de se tornar consciente das partes positivas de si, e muitas técnicas de reestruturação cognitiva e de autorreforço, típicas da terapia cognitivo-comportamental.

Referências

  • Baumeister, Roy F. (2001). "Violent Pride", Scientific American, 284, No. 4, pp. 96–101.
  • Baumeister, Roy F., Campbell, Jennifer D., Krueger, Joachim I. & Vohs, Kathleen D. (2003). "Does High Self-Esteem Cause Better Performance, Interpersonal Success, Happiness, or Healthier Lifestyles?". Psychological Science in the Public Interest, 4 (1), pp. 1–44.
  • Baumeister, Roy F., Campbell, Jennifer D., Krueger, Joachim I. & Vohs, Kathleen D. (2005). "Exploding the Self-Esteem Myth". Scientific American.
  • Lerner, Barbara (1985) "Self-Esteem and Excellence: The Choice and the Paradox". American Educator.
  • Mecca, Andrew M., Smelser, Neil J. & Vasconcellos, John (Eds.) (1989). The Social Importance of Self-esteem. University of California Press.
  • Peixe, Ricardo (2009) "Confiança GT 2.0: Poder Natural em 15 Dias".
  • Potreck-Rose, Friederike & Jacob, Gitta (2006). Selbstzuwendung, Selbstvertrauen, Selbstakzeptanz - Psychoterapeutische Interventionen zum Aufbau von Selbstwertgefühl. Stuttgart: Clett-Kota. ISBN 3-608-89016-5
  • Ruggiero, Vincent R. (2000). "Bad Attitude: Confronting the Views That Hinder Student's Learning". American Educator.
  • Sedikides, C., & Gregg. A. P. (2003). "Portraits of the self." Em M. A. Hogg & J. Cooper (Eds.), Sage handbook of social psychology (pp. 110-138). Londres: Sage Publications.

Ver também


Ligações externas

Dicas para aumentar a autoestima

O que é auto-estima?
É a opinião e o sentimento que cada pessoa tem por si mesma. É ser capaz de respeitar, confiar e gostar de si. Você está de bem com seu corpo? Saiba agora se está dentro peso saudável.
Melhor caminho para o autoconhecimento: diálogo interno. Características da baixa auto-estima:
- insegurança
- inadequação
- perfeccionismo
- dúvidas constantes
- incerto do que se é
- sentimento vago de não ser capaz de realizar nada >> depressão
- não se permite errar
- necessidade de agradar
- aprovação
- reconhecimento
O que diminui a auto-estima?
- críticas e autocríticas
- culpa
- abandono
- rejeição
- carência
- frustração
- vergonha
- inveja
- timidez
- insegurança
- medo
- humilhação
- raiva
- e, principalmente: perdas e dependência (financeira e emocional)
Quando começa a se formar
Na infância. A partir de como as outras pessoas nos tratam. Quando criança pode-se alimentar ou destruir a autoconfiança. Auto-estima baixa geralmente está relacionada a falsos valores. Crença que é necessária aprovação da mãe ou pai.
Para elevar a auto-estima é preciso:
- autoconhecimento
- manter-se em forma física (gostar da imagem refletida no espelho)
- identificar as qualidades e não só os defeitos
- aprender com a experiência passada
- tratar-se com amor e carinho
- ouvir a intuição (o que aumenta a autoconfiança)
- manter diálogo interno
- acreditar que merece ser amado(a) e é especial
- fazer todo dia algo que o deixe feliz. Pode ser coisas simples como dançar, ler, descansar, ouvir música, caminhar.
Resultados da auto-estima elevada
- mais à vontade em oferecer e receber elogios, expressões de afeto
- sentimentos de ansiedade e insegurança diminuem
- harmonia entre o que sente e o que diz
- necessidade de aprovação diminui
- maior flexibilidade aos fatos
- autoconfiança elevada
- amor-próprio aumenta
- satisfação pessoal
- maior desempenho profissional
- relações saudáveis

- paz interior

Separar-se dói, mas também pode ser uma benção


Texto da Monja Coen publicado no blog Casar, descasar, recasar, de Bell Kranz 
É possível separar-se de alguém com respeito e com ternura.
É possível um divórcio verdadeiramente amigável.
Mas para isso é preciso que as duas pessoas envolvidas no processo de desfazer um laço de intimidade tenham amadurecido o suficiente para conhecer a si mesmas.
Caminhamos lado a lado com algumas pessoas em alguns momentos da vida.
Minha professora de hatha ioga, Walkiria Leitão, comentou em uma de nossas aulas:
"A vida é como atravessar uma ponte. Nem sempre as pessoas com quem iniciamos a travessia são as mesmas que nos cercam agora ou com quem chegaremos do outro lado. Mas sempre há alguém por perto. Nunca estamos sós."
O medo da solidão, muitas vezes, faz com que as pessoas suportem o insuportável. Ou se lamentem após uma separação, apegadas até mesmo ao conflito conhecido.
Ainda há mulheres que sofrem violências morais e até mesmo físicas de seus companheiros ou companheiras.
Ainda há homens que sofrem violências morais e até mesmo físicas de suas companheiras ou companheiros.
Como dar limites? Como conhecer esses limites?
Quando os limites são desrespeitados, as dificuldades começam. 
Dificuldades que podem levar à separação e ao divórcio. Dificuldades que podem levar ao sofrimento filhos e filhas, animais de estimação, amigos, familiares.
Caminhamos lado a lado.
Ou não.
Quando nos afastamos e nos distanciamos, nunca é repentino.
Um processo que, se desenvolvermos a clara percepção da realidade do assim como é, poderemos prever, antecipar e até mesmo alterar o desenvolvimento do processo.
Entretanto, se não conseguirmos antever o que já acontece, se colocarmos lentes fantasiosas sobre a realidade, poderemos nos desiludir e nos sentirmos traídos na confiança mais íntima do ser.
Professor Hermógenes, um dos pioneiros do yoga no Brasil, fala sobre a criação de uma nova religião chamada "desilusionismo":
"Cada vez que temos uma desilusão estamos mais perto da verdade, por isso agradecemos."
Se você teve uma desilusão é porque não estava em plena atenção. Mas não fique com raiva nem de você nem da outra pessoa.
Nada é fixo. Nada é permanente.
Saber abrir mão, desapegar-se – até da maneira como tem vivido – é abrir novas possibilidades para todos.
Por que sofrer? Por que manter relações estagnadas ou de conflito permanente? Ou como transformar essas relações e dar vida nova ao relacionamento?
Apreciar e compreender a vida em cada instante é uma arte a ser praticada.
Separar-se dói, confunde, mexe com sonhos e estruturas básicas de relacionamentos.
Separação pode ser também uma bênção, uma libertação de uma fantasia, de uma ilusão.
Observe em profundidade.
Será que ainda é possível restaurar o vaso antigo?
No Japão, as peças restauradas são mais valiosas do que as novas. Tem história, emoção, sentimento.
Cuidado com o eu menor.
Cuidado com sentimentos de rancor, raiva, vingança.
Esse sentimentos destroem você, mais do que as outras pessoas.
Desenvolva a mente de sabedoria e de compaixão.
Queira o bem de todos os seres. Isso inclui você.
Cuide-se bem e aprecie a sua vida – assim como é –, renovando-se a cada instante e abrindo portais para o desconhecido, o novo – que pode ser antigo, mas novo a cada instante.
Mantenha viva a chama do amor incondicional e saiba se separar (se assim for) com a mesma ternura e respeito com que se uniu.
Esse o princípio de uma cultura de paz e de não violência ativa.
Que assim seja, para o bem de todos os seres.
Mãos em prece

Cura do Limão

Estudos constataram que o uso do limão estimula a produção do carbonato de potássio no organismo, promovendo a neutralização da acidez do meio humoral, pois o ácido cítrico presente no limão é transformado durante a digestão e comporta-se como um alcalinizante, ou seja, um neutralizante da acidez interna.

Além disso, os diversos sais do limão se convertem em carbonatos e bicarbonatos de cálcio, potássio, entre outros, que aumentam a alcalinidade do sangue.

Quando tomado pela manhã em jejum, descongestiona e desintoxica o organismo.


É útil no combate às diversas patologias reumáticas e artríticas, além de aumentar a excreção de ácido úrico, uréia e ácido fosfórico.


Regenera os tecidos inflamados das mucosas, estimulando o funcionamento normal de todos os órgãos do aparelho digestivo.

Nas afecções gastrintestinais, os ácidos do limão destroem os germes e as bactérias nocivas que se libertam e contribuem para gerar ulcerações. Ainda combate as fermentações e os gases.

É amigo do pâncreas, expurga e tonifica o fígado e a vesícula.

Relativamente ao aparelho geniturinário, bem como ao sistema cardiovascular, é igualmente um poderosíssimo eliminador de toxinas e um tônico privilegiado. Tem, assim, ação que impede e neutraliza a proliferação das tão temidas afecções arterioscleróticas.

Gargarejos do seu suco fresco são benéficos para todos os tipos de afecções do trato nasofaríngeo, bem como para laringites e gengivites. Inalado (puro ou diluído), é um bom desinfetante nas rinites e sinusites.

Indicações de uso interno 

Asma, enfisema (paralelamente com a terapia do limão, deve-se reduzir o consumo de proteínas).
Infecções pulmonares, tuberculose pulmonar e óssea, bronquite crônica, constipação e gripe.
Afecções cardiovasculares, varizes e flebites.
Fragilidade capilar, dermatites, prurido, eczema e despigmentação.
Doenças infecciosas (coadjuvante no tratamento de mononucleoses, leucocitoses, blenorragias, sífilis, etc.).
Febre (infusão de folhas de limoeiro e/ou cascas do fruto, podendo juntar-se o suco).
Gastrite, dispepsias e aerofagias (também se podem mastigar finas lascas da casca).
Úlceras de estômago e do duodeno, esofagite de refluxo.
Insuficiência hepática e pancreática, icterícia e congestão hepática (utilização e quantidade adaptadas a cada caso).
Disenteria, diarréia, febre tifóide e hemorróidas.
Colite, meteorismo e parasitas intestinais (ralar a casca do limão e fervê-la em água, com ou sem açúcar).
Fortalecimento da visão, glaucoma e hipertensão ocular.
Hemorragias, hemofilia e escorbuto.
Astenia, anemias e desmineralização (aumenta a capacidade imunológica).
Amamentação, obesidade e disfunções metabólicas (reequilibrante).
Hipertensão arterial, hipotensão arterial (regulador da pressão).
Afecções do sistema nervoso (fortalece e equilibra. As flores do limoeiro são também muito benéficas).
Diabetes, leucemia (preventivo), cancro (preventivo), enfarte (preventivo), trombose, embolia (preventivo).
Esclerose, arteriosclerose, doenças reumáticas e artrite.
Descalcificação, linfatismo e ascites.
Retenções urinárias e litíase urinária e biliar.


Indicações de uso externo

Cefaléias (colocar compressas embebidas em sumo na fronte e nas têmporas).
Febre do feno, sinusites e anginas.
Hemorragias nasais e otite.
Estomatite, glossite, afta e sifílides bucais.
Blefarites, terçóis e herpes.
Dermatoses (erupções, furúnculos, etc.), feridas infectadas e picadas de inseto.
Verrugas, seborréia facial.
Unhas quebradiças e pés sensíveis (friccionar com sumo ou polpa).
Queda do cabelo (fazer lavagens e fricções do couro cabeludo com o sumo puro).
Tonificante corporal (juntar suco de limão espremido à água do banho).


Composição

Entre os frutos conhecidos e disponíveis, é o que apresenta o mais elevado índice de radioatividade natural e benéfica (85%), sendo seguido pela uva moscatel ácida e pelo ananás (74%).

Existem cerca de 70 variedades, todas portadoras de uma enorme capacidade vitamínica e de dinamismo no nosso metabolismo.

Contém vitamina B1, B2 e B3, provitamina A (caroteno), que se encontra principalmente na casca, e vitamina A na polpa fresca e no sumo.

É riquíssimo em vitamina C (40mg a 50mg/100gr de fruto), que beneficia o desempenho das glândulas endócrinas. Por isso a sua ingestão diária é indispensável.

Tem vitamina PP, que age protegendo e tonificando o sistema vascular, e vitamina I, que é um preventivo das pneumonias.

Contém grandes quantidades de sais minerais e oligoelementos, como cálcio, ferro, silício, fósforo, cobre, magnésio e iodo.

Encontram-se apreciáveis percentagens de ácidos cítrico e málico, além de pequenas quantidades de ácido acético, fórmico e citratos de potássio e de sódio.

Apresenta glucose e frutose diretamente assimiláveis, bem como sacarose.

Tratamento intensivo com suco de limão (a cura do limão)

O tratamento intensivo com o limão ou "cura do limão" é especialmente indicado nos casos de reumatismo e doenças afins, asma, enfisemas, doenças agudas, afecções do sistema digestivo e doenças crônicas.

Toma-se em jejum o suco puro de um limão sem adoçar. Vai-se aumentando a dose ao longo de 10 dias consecutivos, até se chegar ao suco de 10 limões. 

A partir do 10º. dia, decrescem-se as doses em equivalente proporção até chegar ao 19º. dia, altura em que, tal como inicialmente, se deverá tomar o suco de apenas um limão.

Importante
Tomar o suco com canudo, para evitar o contato com os dentes e o sabor acentuado.

Observe se seu corpo reage bem.

Se não, interrompa o tratamento ou pare na quantidade máxima de limões tolerada por seu organismo.

Ao manusear o limão ou qualquer fruta cítrica, lavar muito bem as mãos e o local onde foi realizado o uso externo antes de se expor ao sol.

Caso contrário, vão se formar manchas escuras na pele.

De qualquer forma, mesmo com a pele muito bem lavada, evite tomar sol diretamente e não se esqueça de usar filtro solar.


Feijão

Composição
A ingestão de 100 g por dia fornece uma média de 2 miligramas de ferro.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma caixa taxonómicaFeijão
Phaseolus vulgaris seed.jpg
Classificação científica
Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Fabales
Família:Fabaceae
Subfamília:Faboideae
Género:Phaseolus
Espécie:P. vulgaris
Nome binomial
Phaseolus vulgaris
L.
Feijão é um nome comum para uma grande variedade de sementes de plantas de alguns gêneros da família Fabaceae. Proporciona nutrientes essenciais como proteínas, ferro, cálcio, vitaminas (principalmente do complexo B), carboidratos e fibras.
O feijão-comum (Phaseolus vulgaris) é a base de várias sopas e da feijoada, misturado com arroz, e ainda em alguma doçaria (por exemplo, o pastel de feijão). As vagens verdes (feijão verde) podem acompanhar, cozidas, qualquer prato e, cortadas às tiras, em sopa (sopa de feijão carrapato). O feijão frade é frequentemente cozido e servido com cebola e salsa picadas, temperado com azeite e vinagre, a acompanhar atum.
A combinação de arroz com feijão é típica da culinária do Brasil e da América Central. Geralmente, tal combinação acompanha carnesverduras e tubérculos.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

"Feijão" se originou do latim faseolu, com troca de sufixo1 .

Espécies[editar | editar código-fonte]

Três espécies de feijão são muito cultivadas no Brasil:
  • Phaseolus vulgaris, o feijão comum, cultivado em todo o mundo;
  • Vigna unguiculata, vulgarmente chamado de feijão de corda, feijão-macáçar, caupi e outros, predominante na região Nordeste e naAmazônia
  • Cajanus cajanfeijão-guandu ou andu, comum no nordeste, principalmente em sua variedade arbórea.
Apesar da enorme importância da cultura do feijão, o rendimento médio brasileiro é baixo. Mesmo tendo um potencial produtivo superior a 4000 kg/ha, a média brasileira é de apenas 817 kg/ha, sendo altamente influenciada pelo sistema de cultivo2 . No entanto esta produtividade é maior do que a década de 1960/70 que variava entre 500-600 kg/ha.[carece de fontes] Para efeito de comparação, pode-se mencionar que alguns países como os Estados Unidos, o Japão, a Turquia e a Itália, têm rendimento médio superior a 1 400 kg/ha, de acordo com a FAO.[carece de fontes]
No Brasil, a EMBRAPA lidera uma ampla rede de pesquisa e melhoramento de feijão, composta de 40 instituições, incluindo diversas empresas e universidades3 . Esta rede tem lançado várias novas cultivares de feijoeiro mais produtivas e mais resistentes a pragas e doenças.
O consumo em quantidades de média a alta de feijão está sendo associado a diminuição no desenvolvimento de doenças como o diabetes,obesidadedoenças cardiovasculares e até mesmo neoplasias. Acredita-se que esse efeito benéfico do consumo do feijão é devido à presença de metabólitos secundários nessa leguminosa, os fitoquímicos, sendo os que presentes em maiores concentrações os compostos fenólicos e os flavonóides.

Produção[editar | editar código-fonte]


Plantação de feijão na República Democrática do Congo
Em 2010, a produção mundial total de grãos de feijão foi de 23 milhões de toneladas, cultivadas em mais de 30 milhões de hectares.4 A produção mundial de vagens em 2010 foi de 17,7 milhões de toneladas, cultivadas em 15,1 milhões de hectares.4
10 maiores produtores de grãos
(milhões de toneladas), 2010
 Índia4,87
 Brasil3,20
 Myanmar3,03
 China1,53
 Estados Unidos1,44
 México1,16
 Tanzânia0,95
 Uganda0,46
 Quênia0,39
 Argentina0,34
Mundo23,23
10 maiores produtores de vagens
(milhões de toneladas), 2010
 China13,03
 Indonésia0,88
 Turquia0,59
 Índia0,58
 Tailândia0,30
 Egito0,27
 Marrocos0,20
 Itália0,18
Flag of Spain.svg Espanha0,17
 México0,10
Mundo17,65

Galeria de imagens[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Ir para cima FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.766
  2. Ir para cima "ASPECTOS DA PRODUTIVIDADE DO FEIJÃO CORRELACIONADOS COM ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO SOB ELEVADO NÍVEL TECNOLÓGICO DE MANEJO". R. Bras. Ci. Solo.
  3. Ir para cima GPT Genética e Melhoramento de Feijão.
  4. ↑ Ir para:a b "Query page". UN Food & Agriculture Organisation.