O sprinkler automático ou chuveiro automático é um equipamento capaz de controlar ou suprimir um incêndio antes que ele se espalhe, por meio da distribuição de um jato de água que atua sobre o foco inicial do fogo.
É ativado por meio de um elemento termo-sensível que, quando atinge a temperatura de operação (de 68˚C a 74˚C, dependendo do sistema), rompe-se, permitindo que o sprinkler se abra. Nesse momento, sob pressão, a água é descarregada pelo orifício do sprinkler, atingindo o defletor e espalhando-se em formato de guarda-chuva sobre o fogo.
Um sistema de sprinkler faz soar um alarme sempre que a água é descarregada por um ou mais sprinklers. O alarme local – a campainha fora do edifício – soa, alertando a todos na área da liberação de água. Ao mesmo tempo, um alarme também poderá soar em uma central remota de monitoramento ou supervisão.
Ao ouvirem o alarme ou descobrirem o fogo, as pessoas presentes no edifício devem telefonar para a brigada local de combate a incêndio. Mas terão a segurança de que o sistema de sprinkler já estará acionado para o controle e até a supressão do fogo, minimizando as perdas e facilitando o trabalho dos bombeiros.
Normalmente, um incêndio começa quase imperceptível e pode permanecer assim por um longo período enquanto está se formando. Quando se propaga o bastante para ser visto ou desencadear um alarme, o tempo que leva para tomar uma proporção maior pode ser medido em segundos.
O sistema de sprinklers inicia o combate ao incêndio sem a necessidade da ação humana. Outros meios, como extintores e mangueiras, obviamente pressupõem a ação de pessoas.
Como o fogo provoca altas temperaturas em pouquíssimo tempo, gerando densa fumaça e acabando com o oxigênio, a ação humana no controle do incêndio é prejudicada. Em um edifício sem sprinklers, o fogo facilmente fica descontrolado e quando os bombeiros chegam, têm dificuldade de combatê-lo – muitas vezes não evitando perdas irreparáveis.
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