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Thomas Malthus | |
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Nascimento | 15 de fevereiro de 1766 Surrey, Inglaterra |
Morte | 23 de dezembro de 1834 (68 anos) Bath, Inglaterra |
Influências | |
Influenciados | |
Escola/tradição | Malthusianismo1 |
Principais interesses | Política, Demografia, Economia, Macroeconomia |
Ideias notáveis | Teoria populacional malthusiana |
Thomas Robert Malthus (Rookery, perto de Guildford, 14 de fevereiro de 1766 — Bath, 23 de dezembro de 1834) foi um economista britânico. É considerado o pai da demografia por sua teoria para o controle do aumento populacional, conhecida como malthusianismo.1
Filho de um culto e rico proprietário de terras, terminou os estudos no Jesus College (Cambridge) a partir de 1784, onde obteria um posto em 1793. Maltus tornou-se pastor anglicano em 1797 e, dois anos depois, iniciou uma longa viagem de estudos pela Europa.2 Casou-se em 1804.
Índice
Malthusianismo
Ensaios
Em 1805, foi nomeado professor de história e de economia política em um colégio da Companhia das Índias (o East India Company College), em Haileybury.2 Expôs suas ideias em dois livros conhecidos como "Primeiro Ensaio" e "Segundo Ensaio". No primeiro, de 1798, ele especificou:
- "Um ensaio sobre o princípio da população na medida em que afeta o melhoramento futuro da sociedade, com notas sobre as especulações de Mr. Godwin, M. Condorcet e outros escritores."
- "Um ensaio sobre o princípio da população ou uma visão de seus efeitos (...) passados e presentes na felicidade humana, com uma investigação das nossas expectativas quanto à remoção ou mitigação futura dos males que ocasiona."1
Malthus escreveu também "Princípios de economia política", em 1820, e "Definições em economia política", em 1827.2 Em suas obras econômicas, Malthus demonstrou que o nível de atividade em uma economia capitalista depende da demanda efetiva, o que constituía, a seus olhos, uma justificativa para os esbanjamentos praticados pelos ricos.2 A ideia da importância da demanda efetiva seria depois retomada por Keynes.1
Discípulos
Suas obras exerceram influência em vários campos do pensamento e forneceram a chave para as teorias evolucionistas de Darwin e Wallace. Os economistas clássicos como David Ricardo, incorporaram o princípio da população às suas teorias, supondo que a oferta de força de trabalho era inexaurível, sendo limitada apenas pelo fundo de salários.
Para Malthus, assim como para seus discípulos, qualquer melhoria no padrão de vida de grande massa é temporária, pois ela ocasiona um inevitável aumento da população, que acaba impedindo qualquer possibilidade de melhoria.1
Ele foi um dos primeiros pesquisadores a tentar analisar dados demográficos e econômicos para justificar sua previsão de incompatibilidade entre o crescimento demográfico e à disponibilidade de recursos. Apesar de ter assumido popularmente que as suas teses deram à Economia a alcunha da "ciência da desesperança" (dismal science), a frase foi na verdade cunhada pelo historiador Thomas Carlyle em referência a um ensaio contra a escravatura escrito por John Stuart Mill.
Thomas Malthus representa o paradigma de uma visão que ignora ou rebaixa os benefícios da industrialização ou do progresso tecnológico. Ernest Gellner afirma em Pós-modernismo, razão e religião:
- "Previamente, a humanidade agrária vivia num mundo malthusiano no qual a escassez de recursos em geral condenava o homem a estritas e autoritárias normas sociais, à dominação tanto por tiranos quanto por concidadãos ou por ambos."
Referências
- Thomas Robert Malthus e sua teoria.. Visitado em 26 de março de 2011.
- Eduardo de Freitas. Thomas Malthus (em português) R7 Brasil Escola. Visitado em 21 de dezembro de 2012.
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