sexta-feira, 12 de julho de 2013

PENSE NO SEU MAIOR SONHO...

O que você sente? Satisfação ou angústia? É uma certeza ou um sonho impossível?

Se o considera impossível, é hora de assumir as rédeas da sua vida! É o momento da conquista, de tornar possível o impossível. Chega de passividade à espera de um milagre; transforme sua vida para melhor e crie uma nova realidade.
Mas é possível uma mudança assim tão profunda a ponto de tornar possível aquilo que é impossível? SIM. Isso se chama revolução humana e consiste em utilizar seu pleno potencial com base na prática do Budismo Nitiren até o ponto de ficar irreconhecível aos que lhe conheceram antes.

Certo dia, uma lebre ridicularizou as pernas curtas e a lentidão da tartaruga. Esta sorriu e disse:
— Tenho certeza de que, se apostarmos uma corrida, serei a vencedora, desafiou a tartaruga.
A lebre caiu na gargalhada, por considerar sua derrota na corrida algo impossível de acontecer, e aceitou o desafio.
— Uma corrida? Você e eu? Essa é boa!
— Por acaso você está com medo de perder?, perguntou a tartaruga.
— É mais fácil um leão cacarejar do que eu perder uma corrida para você, respondeu a lebre.
No dia seguinte, a raposa foi escolhida para ser a juíza da prova. Bastou dar o sinal da largada para a lebre disparar na frente a toda velocidade. A tartaruga não se abalou e continuou na disputa com seu passo lento, mas firme. Determinada, concentrada, em nenhum momento parou de caminhar rumo ao seu objetivo. A lebre estava tão certa da vitória que resolveu tirar uma soneca.
— Se aquela molenga passar na minha frente, é só correr um pouco que eu a ultrapasso, pensou.
A lebre dormiu tanto que não percebeu quando a tartaruga, em sua marcha vagarosa e constante, passou por ela. Quando acordou, continuou a correr com ares de vencedora. Para sua surpresa, a tartaruga, que não descansara um só minuto, cruzou a linha de chegada em primeiro lugar e agora descansava tranquilamente.
Não dá para negar, a lebre era de fato mais rápida que a tartaruga. Este é o contexto da corrida. A lebre aceitou o desafio da corrida porque tinha certeza da vitória. Mas limitou seu potencial seguindo o que ditava o contexto. Com uma visão limitada, ela não usou a vantagem que possuía a seu favor.
A tartaruga venceu o impossível. Sua vitória foi possível porque, diferentemente da lebre, sua certeza não se baseava no contexto, e sim no coração. Em seu interior ardia a determinação absoluta da vitória. Conhecendo seu potencial infinito, a determinação da tartaruga era maior que a sua realidade.

Volte a pensar no seu grande sonho. E também em todas as conquistas que deseja para a sua vida. A VERDADE QUE DIZ QUE ALCANÇAR ESTES SONHOS É IMPOSSÍVEL é, na realidade, uma mentira!

Observe agora o desenho da capa da revista acima: o objeto central tem a parte inferior mais clara que a superior? Se acha que sim, engana-se. Isso também é uma mentira. Os dois lados do objeto têm a mesma cor. O tom cinza da parte de cima do objeto é exatamente igual ao de baixo.
Por que isso acontece? Como dois tons cinza claramente diferentes podem ser da mesma cor? Isso tem a ver com a forma como cérebro usa as sombras para tomar decisões sobre o que está vendo. Ele se engana ao imaginar que o objeto está sombreado e, confiando em experiências passadas com sombras, conclui que os dois tons são diferentes.
Em resumo, para decidir a cor do objeto (isso mesmo, o cérebro impõe a cor, assim como a realidade da pessoa), o cérebro analisa o contexto da figura, ignora o presente, e decide de acordo com o passado. Por isso, ao ver duas cores na figura, você está focando no passado e ignorando o presente.
O cérebro cria as percepções de um mundo que é útil para ele. Essa “percepção útil” não precisa corresponder ao que está ali de fato. Esse “mundo útil” é definido pelo estado da vida. De acordo com esse estado, definimos a forma como gostaríamos de ver a realidade e moldamos nossa percepção.
A mesma figura é apresentada no documentário sobre percepção sensorial da National Geographic, onde o neurocientista experimental Beau Lotto afirma: “A cor é algo que o cérebro impõe. A luz existe no mundo, mas a cor é uma construção de nosso cérebro. Todas as nossas percepções são criações de nosso cérebro, nada do que vemos está de fato no mundo. Parece contraintuitivo, mas a cor passa essa mensagem.” Veja mais experiências no site: http://www.lottolab.org/articles/illusionsoflight.asp.
Ao cobrir a parte central, você percebe que os dois lados possuem o mesmo tom cinza. De um ponto de vista, você está ignorando suas experiências passadas e focando nas soluções do presente.
Numa rápida olhada, sem levar em conta outros fatores, a conclusão inicial da grande maioria é que a parte inferior é mais clara. Se perguntar para quem chegou a tal conclusão, ele tentará provar sua opinião com vários argumentos. Mas está equivocado. As cores PARECEM diferentes. Mas SÃO IGUAIS!
Aplique isso em relação a outras situações da sua vida. Para cada uma delas existem infinitas SOLUÇÕES  Não aceite a MENTIRA de que não existe forma de você vencer os obstáculos da vida! Mesmo que lhe apresentem bons argumentos ou que você se deixe mergulhar na negatividade. Essa negatividade é APARENTE. Na essência, existem, sim, formas de vencer.
O contexto que tenta ser imposto a você que “tal” situa­ção é IMPOSSÍVEL é, na realidade, parcial. Não ignore a verdade absoluta de que VOCÊ possui dentro de si um potencial infinito.

Bianca escreveu à redação da TC relatando suas experiências após ler as matérias sobre a chave da vitória publicadas nas três últimas edições. [Leia o texto na íntegra na seção “Cartas” na página 12]. Em um trecho ela escreveu: “Eu estava pondo minha felicidade nas mãos da minha irmã...” Essa atitude se assemelha à da lebre que decidiu vencer com base no contexto, não utilizando seu potencial a seu favor.
O exemplo da Bianca revela o mesmo padrão cerebral de usar o contexto para decidir sobre as cores do objeto mostrado na página 26. Sabiamente, ela percebeu e mudou seu comportamento. De acordo com o relato, ela compreendeu que sua felicidade não se encontra no resultado, mas, sim, na ação de lutar pela felicidade da irmã. Com essa percepção, ela transformará a realidade. Assim como a tartaruga, que venceu a corrida, Bianca confia em seu coração. Em outro trecho da carta consta: “Como ‘compreender é transformar’, voltei a falar com ela e faço Daimoku para sua felicidade e para a minha revolução humana. Estou me dedicando à prática do Chakubuku...”
A confiança no próprio coração, aliada à prática budista, elevará a força interior, tornando-a mais forte do que a realidade que a cerca. O resultado disso é a transformação do impossível em possível.


Está num beco sem saída, cuja situação é de total desespero? O que fazer?
Desespero e beco sem saída significam que seu ambiente venceu seu coração. Sua energia vital enfraqueceu a ponto de você ser arrastado pela circunstância. Aliás, uma pessoa assim deixa-se levar por qualquer dificuldade. O mínimo vento ou a primeira resistência é capaz de fazê-la lamentar, resmungar e achar mil argumentos do porquê ela não conseguirá vencer. A saída é perseverar.
Mas “perseverar” sem energia vital é insistir no sofrimento. É empurrar com a barriga. Vitória total é perseverar com energia vital. Em situações extremas, a prioridade é restabelecer a energia vital para vencer o ambiente. O caminho mais rápido e melhor é elevar o estado da vida. A prática budista eleva o estado da vida ao máximo. Este é o estado de Buda.
O cérebro de uma pessoa de forte energia vital no estado de Buda não se abala e enxerga somente uma coisa: todos são budas! Diante de pessoas ou situações, ela extrai sempre o melhor e o máximo de cada um. Ela sabe que uma situação pode “parecer” sem solução. No entanto, seu forte otimismo (fé + sabedoria + coragem) a impulsiona a avançar sobre as dificuldades e vencê-las. Se a situação é complicada, a pessoa descomplica. Se a realidade parece ruim, ela recria a realidade. Sua energia vital é mais potente que a negatividade das outras pessoas ou da situação. Um buda é um verdadeiro otimista!
Essa característica vitoriosa, inclusive, é descrita da seguinte forma: “SER VITORIOSO é a essência do Budismo. Nos sutras, o Buda recebe títulos de louvor, tais como ‘Aquele que a todos Vence’, ‘O Conquistador de Objetivos’, ‘Aquele que Derrotou todos os Oponentes e é ALEGRE E DESTEMIDO’, ‘Aquele que Brilha como o Himalaia, que Supera todas as outras Montanhas’ e assim por diante. ‘Buda’ é outro nome para a pessoa absolutamente vitoriosa”.

Nitiren Daishonin e a transformação do impossível

O Buda Nitiren Daishonin enfrentou uma situação impossível. Na Perseguição de Tatsunokuti, ele foi injustamente condenado a ser decapitado. O dia e a hora foram marcados e ele estava sendo conduzido para a praia de Tatsunokuti. Não havia uma maneira de resolver a situação. Sua morte estava próxima, era questão de minutos. Porém, sua conduta e sua transbordante energia vital criaram uma nova realidade. Em nenhum momento ele ficou abalado e foi capaz de focar no que os soldados tinham de melhor. Eram humanos. Daishonin enxergava os soldados como pessoas dotadas do estado de Buda e agia assim, sem o mínimo recuo no seu juramento de tratar a todos como budas. Os soldados ficaram muito impressionados com o gigantismo do coração de Nitiren Daishonin e sua convicta e cordial maneira de tratá-los. Tanto que foi preciso trocar três vezes o grupo de guardas, pois nenhum deles queria ser o responsável pela morte de um ser humano tão grandioso. Ele venceu o contexto de que eles eram soldados e conseguiu extrair o melhor de cada um e trazê-los de volta a condição humana. Os soldados tentavam, num primeiro momento, fazer o contrário e queriam manifestar o pior de Daishonin. Isso prova que a vitória é uma disputa da sua energia vital com a dos demais.
Daishonin não se deixou abalar e seu comportamento mudou radicalmente a situação. O temor dos soldados em matá-lo somou-se ao objeto luminoso que cruzou o céu no momento da decapitação. Era o argumento que os soldados queriam para fugir e abandonar completamente a ideia de matar um homem tão honrado. O Buda transformou o impossível, e esse fato é um divisor de águas do Budismo.


O presidente Ikeda é o mestre do Kossen-rufu Mundial. Desde que começou a praticar o Budismo Nitiren e entrou para a Soka Gakkai, ele percebeu que toda a filosofia e a prática do Budismo tratam exatamente dos mecanismos para a transformação do impossível.
Era impossível ele viver além dos 30 anos. Sua saúde era frágil e os médicos o desenganaram. Hoje, o Dr. Daisaku Ikeda está com 84 anos e liderando o Kossen-rufu Mundial.
Era impossível atingir o objetivo de 750 mil Chakubuku, lançado pelo seu mestre, Jossei Toda. Além de bater todos os recordes de propagação, alcançou 750 mil famílias e, atualmente, a SGI tem doze milhões de membros em 192 países e territórios.
Era impossível ver soluções para a falência dos negócios e enormes dívidas nas empresas do seu mestre. Ele superou tudo, reconstruiu e, num tempo recorde, conseguiu sanar todas as dívidas.
Era impossível se dedicar aos estudos e frequentar uma faculdade, pois precisava doar todo o tempo ao Kossen-rufu. Aceitou ser treinado pelo seu mestre. Tornou-se o intelectual e pacifista mais reconhecido do mundo com mais de trezentos títulos de Doutor Honoris Causa. É reconhecido por intelectuais e associações acadêmicas como o maior escritor e poeta da humanidade.
O presidente Ikeda prova, com a própria vida, que não existe o impossível quando se vive embasado fielmente na unicidade de mestre e discípulo.

Segundo o presidente Ikeda, “Chakubuku é a maior das dificuldades”. Ou seja, realizar o Chakubuku é, na visão geral, um ato impossível. Percebendo isso, desde quando começou a praticar, ele se dedicou de corpo e alma para aprender a arte de fazer o Chakubuku. E constatou que seu mestre, Jossei Toda, era o “general do Chakubuku”. Assim, aprendeu com seu mestre e sagrou-se “campeão de Chakubuku” em todas as organizações na qual era designado para liderar.
Concretizar o Chakubuku tornou-se para ele algo descomplicado e estimulante. Ser hábil na arte de realizar o Chakubuku o habilita a dominar o mecanismo mais difícil de todos. Portanto, será muito natural transformar quaisquer outras situações.
Num artigo recente, o presidente Ikeda afirma que os jovens da BSGI são hábeis nesta arte do Chakubuku: “Ainda que você ofereça muitas riquezas a uma pessoa, isso não é garantia da felicidade absoluta. O que garante a felicidade absoluta é o Chakubuku. Os membros da SGI realizam essa prática. Eu, o terceiro presidente, desde a minha juventude, também pratico de coração o Chakubuku. Agir assim é a preciosa e eterna ‘lembrança de sua presente vida neste mundo humano’”.
“No Brasil”, continua o Mestre, “todos os treze mil jovens fizeram o juramento Seigan na Convenção de 3 de Maio de 2009, e concretizaram, individualmente, o Chakubuku. É um admirável exemplo de cumprir com orgulho o que se promete”.

Não existe impossível

Impossível é aquilo que você não enxerga. Ao observar o contexto e interpretá-lo somente com suas experiências passadas, tudo parece impossível. O impossível existe somente na mente de quem não é capaz de enxergar todas as possibilidades.

Confie em seu coração

Qual é o momento de confiar no coração? Sempre. Em todas as circunstâncias o coração é quem define a realidade. Mas estamos falando de um coração iluminado. Esse coração iluminado é como um pintor habilidoso que pinta o cenário da vida que deseja. Visualize, pinte, construa na sua mente sua nova realidade com o máximo de detalhes. Quanto mais nítido, mais rápida a solução. A nitidez é quando seu coração possui energia vital para prevalecer sobre seu ambiente. “O poder do coração nos capacita a executar uma maravilhosa obra-prima em nossa vida de acordo com o objetivo pintado em nossa mente”, assegura o presidente Ikeda.


Postura diante das dificuldades

Diante das dificuldades urgentes, o caminho é tornar sua energia vital mais forte que o ambiente. Conforme o presidente Ikeda afirma: “Ao encontrar dificuldades, recitamos Daimoku para solucionar nossos problemas. (...) Agindo assim, continuamos a avançar, olhando para nossos problemas de um estado da vida elevado. Quando oramos ao Gohonzon, é como se estivéssemos olhando todo o universo, permitindo-nos observar impassivelmente os sofrimentos que existem em nossa própria vida. Justamente por termos problemas, podemos recitar Daimoku, produzindo uma forte energia vital”.


Daimoku + Chakubuku
Por meio do Daimoku, você aumenta a própria energia vital. Essa energia é usada plenamente no cotidiano quando o estado da vida é elevado. O estado de Buda faz um ser humano utilizar totalmente essa energia. Esse estado iluminado se manifesta por meio do seu comportamento como ser humano. O Budismo considera a prática do Chakubuku como a mais elevada conduta humana. Ao realizá-la, uma pessoa adquire a capacidade de usufruir da energia vital de forma plena e harmonizada com o Universo.
Por ora, o importante é saber que a recitação do Nam-myoho-rengue-kyo, aliada à prática do Chakubuku, amplia sua visão para enxergar todas as possibilidades e lhe confere sabedoria, coragem e energia vital suficiente para transformar sua realidade.

Portanto, de acordo com o desenho da capa da revista, cobrir o centro do objeto equivale a abandonar uma visão equivocada de impossibilidades; é o despertar para uma nova percepção de vitória total.
Experimente a fórmula apresentada. Escolha um objetivo! Ore com vigor o Nam-myoho-rengue-kyo com determinação e serenidade até sentir muita alegria no coração. Faça Chakubuku inspirado por essa alegria. Observe novamente sua realidade. Você vai notar nitidamente que ela está colorida com a energia vital do Daimoku e do Chakubuku. Então, aja e avance com total coragem para conquistar seu objetivo.
Recitar o Nam-myoho-rengue-kyo e praticar o Chakubuku equivalem a “COBRIR” a linha central do objeto da capa da revista. A consequência é a iluminação e a transformação do carma.

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