quinta-feira, 27 de março de 2014

Andar e alcançar a paz.

Andar e alcançar a paz.



Estás cheio de problemas?
Sai a andar e desanuvia a cabeça.
Põe-te a caminho e olha para cima, para os lados, para a
terra. Entrega-te ao caminhar e, na medida que andes,
convence-te de que te encaminhas para algo melhor. Enche
de ar puro os pulmões e, a cada passo, imagina que entram
a força para trabalhar e fazer bem feito, a solução para os
problemas, a calma nas decisões, o melhor relacionamento
com os outros, a clareza nos objetivos, a compreensão das
coisas, o aumento da liberdade, da esperança e da paz.
Enquanto caminhas por fora, caminhas por dentro.
A felicidade, para ser verdadeira, anda com um pé na alegria
e outro na dificuldade.
Ânimo!




SabedoriaO veneno não penetra na mão onde não há ferida,nem o mal atinge aquele que não o pratica.

Dhammapada v.124
(Mensagem envida por Luciano Inácio)






 


Muitas vezes andamos tão concentrados


em nossas obrigações e responsabilidades diárias


que nem percebemos algumas mudanças


que estão acontecendo ao longo de nossas vidas.


A tendência atual das pessoas de


frequentarem os mesmos ambientes e


de terem um relacionamento mais ou menos


sistemáticos com um determinado grupo de pessoas


nos impedem de ver mais nitidamente


a falta que alguns valores, 


 que fomos perdendo ao longo dos tempos, nos fazem.


Senão vejamos: no trânsito,


é um tal de atravessar sinal fechado


desrespeitar a sinalização e uma correria desenfreada,


que o antigo prazer de dirigir, vem sendo substituído


por um trânsito intenso, cada vez maior…


De confiança nem é bom comentar,


os homens hoje estão pedindo aval,


garantia e outras exigências mais


que só anda faltando exigir fiador


para se permitir que alguém nasça


e tenha o Direito de Viver neste mundo.


Mas dentre tantos valores que estamos sendo privados,


um que anda fazendo tanta falta


e que a gente há bastante tempo, praticamente,


não tem notícia é o da Tolerância


principalmente quando se refere no relacionamento a dois.


Parece que hoje as pessoas são capazes de tudo,


menos de se tolerarem.


E o que se vê é a desunião crescendo


pelos choques de interesses  e


os sentimentos ficando muito frágeis e volúveis.


Com isso o amor entre as criaturas


está morrendo antes de amadurecer.


É que de tanto querer,


sem saber admirar, respeitar e tolerar


as pessoas estão acabando por negar ao Amor,


o Direito de Viver.




Verdadeira Vida


O tempo é a tua ilusão
Passado, presente, futuro
Fruto da memória
Cantos resgatados da alma coletiva
De um ontem que é hoje e amanhã

Tão velhos e tão novos
Nascem e morrem, num único instante
Terminam onde começam
Jamais existiram, mas são eternos

Como tú ciborg primata,
Feixe de velhos arquivos
Ora cansado, ora guerreiro
Sempre trancado por dentro
Arranca tuas máscaras
Abre teus ouvidos
E escuta!

Escuta como quem ouve o silêncio
Entre duas batidas de um coração
E esvazia-te, pule, dance, e
até grite se preciso for
E celebre a vida

Não a minha, não a tua
A verdadeira e única vida
Você.


Autor Desconhecido



Oração do Dia – DESENCANTO




Senhor! Em certos dias de minha vida encontro muita dificuldade para suportar meus problemas, sentindo-me cansado, saturado até, dos percalços e dificulcades diárias… Mas penso que é impossível deixar de sentir exaustão, algumas vezes, com o tumulto que é a vida na Terra nos dias atuais!…
Nas ruas, Meu Pai, pessoas de semblante frio esbarram em mim ostentando declarado desdém pela sorte alheia; se pedestre, não encontro espaço certo para uma travessia segura; se motorista, sempre há alguém para atravessar a rua impedindo-me de prosseguir… No trabalho, companheiros ambicionam-me o cargo; eu, por minha vez, nunca estou satisfeito com o cargo que tenho… Se sou correto, meu superior me sufoca; se sou negligente, ameaça-me com demissão… No lar, valho minha conta bancária, meu carro; se trabalho muito, sou ausente; se trabalho pouco, sou relapso e negligente…
Por isso, esse sentimento amargo aqui dentro e que deixa o mundo menor, deixa as pessoas pequenas e dá um preço irrisório a tudo o que criastes!
Mas não queria que fosse assim… Sinto, meu Deus, que posso ser muito mais do que tenho sido ultimamente, um juiz decadente e cansado de minha própria vida, querendo sim, ser mais alegre, resignado e bom, porém com o coração transbordando desencanto e fel…
Por isso estou aqui, em busca de novo estímulo para a minha vida…
Ajuda-me, Senhor, a não julgar os outros pelo que fazem mas mostra-me como posso tranformá-los mostrando-lhes o que eu faço; cura-me deste hábito de dar as costas quando sinto repulsa por aquilo que meu próximo diz ou faz e mostra-me como devo agir para que ele renove hábitos e linguagens na minha frente…
Corrige-me o coração enquanto é tempo, meu Pai, retirando dele a convicção que a vida é irrecuperável, e modela-o conforme Tua Lei, para que eu aprenda a viver com menos preconceitos e julgamentos e com mais misericórdia, alegria e amor!…

 


Assim seja!



Fazer a paz


A paz será alcançada com a resolução das tensões humanas. Entende-se, então, a árdua tarefa na adoção do pacifismo como conduta planetária, por depender da adesão total da humanidade. A tolerância destaca-se como um dos elementos essenciais, nessa construção, pois a comunhão de objetivos forma-se na diversidade das ações, na aceitação das diferenças.
Contrariamente à paz, espera-se que o outro mude, corrija-se, elimine seus erros, adeque-se aos nossos modelos. Assim, vestuário, sexualidade, religiosidade, etiquetas, convenções sociais são filtradas e observadas com particularismos. Não se vê o outro, em si. Vê-se o outro sob modelo do eu. Esse é o terreno fértil em intolerância.
Há um projeto esperando concretização: reconstrução moral.
Há uma obra requerendo desenvolvimento: a pavimentação espiritual dos nossos caminhos, por onde o outro possa passar, porém, usando sua própria luminosidade.
Há um mundo a ser conquistado: a intimidade do próximo, usando roteiros de amor.
Falta uma boa ação no seu currículo divino: manter a mão estendida a quem necessitar.
Há tempo, ainda, para o maior pedido: força, sustentação e inspiração para evoluir.
Falta um gesto no seu repertório libertador: os braços abertos a todos que buscam aconchego.



        


Felicidade…



De tudo ao meu amor serei atento


Antes,e com tal zelo, e sempre ,e tanto


Que mesmo em face do maior encanto


Dele se encante mais meu  pensamento


Quero vive lo em cada vão momento


E em seu louvor hei de espalhar meu canto


E rir meu riso e derramar meu pranto


Ao seu pesar ou seu contentamento


E assim,quando mais tarde me procure


Quem sabe a morte, a angústia de quem vive


Quem sabe a solidão,fim de quem ama


Eu possa (me) dizer do amor (que tive):


Que não seja imortal,posto que é chama


Mas que seja  ,infinito enquanto dure


 


        



ANALFABETOS

DO CÉU

——–

 

Numa escola de ensino fundamental, uma menina de 7 anos faz um desenho de uma paisagem com tintas coloridas.

 

Era a tarefa do dia na aula.  Pintar um lugar onde eles gostariam de estar.

 

A menina se esmerou com a palheta de cores, e produziu, empolgada, sua obra de arte.

 

Ansiosa, levantou-se da cadeira e foi mostrar à professora.

 

Ao ver a pintura, a educadora notou algo estranho já de súbito.

 

Disse baixinho um "muito bem", para incentivar a criança, fez um carinho e pegou o desenho em mãos.

 

Os trabalhinhos seriam expostos no outro dia no mural da escola.

 

No intervalo para o lanche, a professora não se conteve, pegou o desenho e foi mostrar às outras que se encontravam na secretaria da escola.

 

Ela queria uma opinião sobre aquilo. Algumas delas eram mais entendidas em psicologia infantil, e quem sabe poderiam ajudá-la a decifrar o que estava pintado ali.

 

"O que será que ela quis dizer com isso?  Isso deve estar mostrando algum sentimento, algo que ela tem guardado.  O que será?"

 

As amigas de profissão não souberam dizer. Algumas disseram que não era nada, que não deveria se preocupar. Mas ela estava "encafifada", se poderia dizer.

 

Voltou à sala de aula, e resolveu que, ao final do período, iria conversar com a menina e perguntar a ela o que significava.

 

Chamou-a então, com discrição, à sua mesa e perguntou, com a pintura na mão:

 

"Querida, você pode explicar algo para a tia?"  – A criança acenou com a cabeça.

 

"Se o céu é azul, por que você desenhou um céu cor-de-rosa?"

 

 "Mas o céu não é azul, tia!" – Respondeu ela, com educação.

 

"Quem diz que o céu é azul é analfabeto de céu! Ontem, no final da tarde, o céu atrás de minha casa estava assim, rosa. Esses dias vi um céu laranja!  À noite ele é sempre preto, ou azul escuro, mas de dia ele pode ser cinza claro, cinza escuro, vermelho… Sabe…  Uma vez vi uma tempestade tão grande no céu, que ela chegou a pintar o céu de verde!  Não é todo mundo que acredita, mas eu vi, era verde."

 

A menina fez um verdadeiro discurso sobre as cores do céu, deixando boquiaberta a professora desatenta.

 

Ela nunca havia parado para pensar nisso.  Aceitou tão facilmente a verdade, o clichê de que o céu é azul, que acabou esquecendo a variedade de cores possíveis no zimbório terreno.

 

Percebeu então como as crianças têm uma sensibilidade admirável, e que muito tinha a aprender com elas.

 

Com certeza, na próxima vez, antes de achar que possa existir algum problema numa criança, iria se analisar, para perceber se não era sua sensibilidade que precisava de escola.

 

*  *  *

Toda criança é especial, e merece ser tratada como tal.

 

Da mesma forma como nem sempre o céu é azul, cada criança tem suas particularidades, e os educadores precisam estar atentos a elas.

 

Não se pode usar uma mesma fórmula, um mesmo padrão de ensino ou educação no lar, para todas as crianças.

 

Faz-se necessário ajustes, adequações, atenções individualizadas.

 

Todo céu é belo, mesmo sendo amarelo, rosa, vermelho ou negro.


Verdade e Amor


Quando o homem chega a plenitude do amor neutraliza o odio de milhoes. A minha forma mais profunda a de que possamos mudar o mundo pela verdade e pelo amor. Quem busca a verdade, que obedece a lei de amor, não pode estar preocupado com o dia de amanhã.

Mahatma Ghandhi 

 

DE: http://christianefirmiano.wordpress.com/2008/01/08/andar-e-alcancar-a-paz/


 

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